26 de abril de 2010

Pra mim, as coisas sempre foram mais complicadas. Não sei se sou eu, com essa maneira irreverente de sempre tornar as coisas mais difíceis, ou se a vida é assim. Você vem e vai, assim como o ir e vir infinito das ondas do mar. Vem quando eu aparentemente bem, do tipo... Sabe quando você machuca o joelho, e ele não ta sarado, mais só tem aquela casquinha fina em cima? Então, você é a aquela criança birrenta... Que vem me traz alguns sorrisos, mais depois, arranca aquela casquinha fina, e eu volto a sofrer e a chorar com a tamanha dor, e o incômodo do machucado novamente. Comparação super tosca eu sei, mais eu não achei nada melhor que definisse isso. Eu sei que pra você, nessa historia, você não errou, e sim eu que sou a culpada, e quer saber? Você não sabe como isso dói. Eu fiz grande parte do que pude... Sei que deixei a desejar... Mais não foi pra tanto. Ver os recados, os depoimentos, as fotos, cara como isso dói, chega a doer fisicamente até. Você não sabe quanta coisa eu faria, além do que já fiz... Só pra receber um depoimento daqueles, ou um abraço sincero... Ou uma simples mensagem dizendo que eu sou importante pra você... Dizendo o quanto você me ama, ou uma simples ligação, no meio da madrugada, lá pras 3:30 da manhã, com você dizendo que ligou só porque sentiu saudades. Não diga que sabe, porque você não sabe quanta coisa que eu faria, além do que eu já fiz... Por um beijo seu, por um abraço seu, por uma palavrinha de afeto. Mas eu sei que isso nunca ai acontecer, nem no meu mais lindo sonho. Sabe o que dói mais, além disso? É saber que esse é só mais um texto, no meio de vários que eu já escrevi pra você, e nunca tive coragem de mandar, e que você NUNCA vai ler...

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